terça-feira, 6 de abril de 2010

Livro do Mês - Eu, Christiane F., treze anos, drogada, prostituída.

Título: Eu, Christiane F., treze anos, drogada, prostituída.
Autores: Kai Hermann e Horst Rieck.
Editora: Círculo do Livro

Prefácio


        A obra apresentada revela mais um dos horrores que a sociedade recalca em sua face. O livro mostrará que a toxicomania e o alcoolismo juvenil, em qualquer contexto (cidade, região, país) não é uma mercadoria importada, isto é, é gerada, é fabricada dentro do nosso próprio contexto. É através da nossa própria sociedade que a curiosa fase juvenil é inserida nas enfermidades geradas e comercializadas pelo próprio meio que estão inseridos. Não podemos deixar de lado também os meios particulares que estamos inseridos, como por exemplo, escolas, nossa família, lugares que freqüentamos (bares, discotecas), considerada uma doença exótica. É importante ressaltar que este documento, transmitido para nós através de Christiane F. com a ajuda dos autores citados, nos passa e nos ensina que o caminho que podem nos levar a todas essas enfermidades construídas, não está direcionado a certa parte ou certa parcela da sociedade ou direcionado por uma parte da sociedade considerada marginal, isto é, o caminho é gerado a partir de um conjunto de problemas sociais, familiar, econômicos todos relacionados entre si. Exemplos disso: condições subumanas de habitação, conflitos familiares (crise entre os pais), entre outros. Ao término da leitura dessa obra, surgirá uma questão que muitos leitores perguntarão a si mesmos: Quem é o mais “humano”? Christiane, drogada, delinqüente ou as pessoas do meio que representam a sociedade dita normal – as “pessoas respeitáveis”.



Por Djeisson Santos

domingo, 4 de abril de 2010

Ponto Social - Globalização: processo ou destruição

        Percebe-se que a globalização tem por objetivo o desenvolvimento econômico e a integração política e cultural dos países. Porém tal processo ao mesmo tempo em que integra, também exclui pessoas ou nações com menos poder aquisitivo.
        Através dos avanços tecnológicos e econômicos,as pessoas puderam ter uma maior velocidade e facilidade em comercializar. Um exemplo disto, utilizando a internet, o usuário pode comprar e vender produtos em questão de minutos e evitar uma series de burocracias.
        Por outro lado, o choque cultural entre países, faz com que as nações periféricas sofram um processo chamado desnacionalização*. Aos poucos países pobres vão deixando de praticar sua cultura e vão aderindo a cultura de países ricos.
        Pessoas e países com menos poder aquisitivo, são excluídos da globalização. Tais povos não têm acesso a informação, tecnologia e facilidades de comercializar.
        Contudo, devemos fazer da globalização um processo de inclusão social, político e econômico de todos os povos e não de exclusão.



* Ação ou efeito de desnacionalizar, ou seja, Fazer perder as características nacionais. / Impor perda da nacionalidade.

Por Marcos Vinicius de Freitas Reis.